sexta-feira, 2 de março de 2018


Vaidade!
Sabe-se sem hesitação
Mesmo que se pareça ilusão
Talvez, até como senão
Desde sua criação e aparição
Ser inerente ao ente humano
A vaidade, lógico salvo engano
É característica de exibição
Quem sabe de autopromoção
Por sorte há a humildade
A contra-por essa realidade
Em milhares de personalidades
Tanto abastadas, classe alta ou não
Chefes, diretores ou patrão
No entanto, também em mero cidadão
Mas não resta dúvida irmão
A vaidade com ou sem gravata
Em inúmeras vezes é causa ou razão
Que agride, humilha e maltrata
Atropela direitos e desencaminha solução
Sem falarmos da discriminação
Testemunhamos a propósito e recentemente
A vaidade exacerbada naturalmente
Por agente público republicano
Com sua vaidade, originando dano
Sendo vítima a nossa cidadania
No contexto de uma grande Nação
Transbordando todo dia vilania
Pois entre nomeação e destituição
Há uma incerta solução e certa paralização
E tudo fico sabido em função
Da grande vaidade de agente sem noção
Percebe-se na personalidade a maquiagem
A dizer eu posso, eu sou a autoridade
E óbvio, todos dir-me-ão amem
Chefio e com retaguarda, mesmo que sem dignidade
Fui indicado por relevante homem público
Podem protestar, para que austeridade?
Sou de sua relação e não complico
Mando, falo por que posso
Arrisco, digo e jogo o laço
E ao fim serei privilegiado
Vou para Europa com benesses presenteado
Por toda sociedade custeado
Lúcio Reis
Belém do Pará – Brasil em 02/03/2018


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