sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Megalomania e ou sem noção

Deixo de fazer a minha opção
Fica a seu critério a classificação
Sei qual será, caso seja petista
Se não, esteja livre e trace a pista

Pensei em compor uma crônica amena
Sem escrever termos fortes ou contundentes
Em seguida, conclui não valeria a pena
E por isso escolhi criar sem faca nos dentes

Depois veio a escolha do título à esta composição
O encontrei no teor do discurso do agora apenado
E ouvindo essa topeira com microfone na mão
Optei por megalomania sem qualquer noção

Ouvindo cada frase com atenção
Sem ser médico, jurista ou mesmo vilão
Fica fácil compreender sua atual situação
E lá atrás já seria óbvio, prever sua prisão

É apenas uma questão de semeadura
Arar o chão da ignorância madura
Plantar em cabeças vazias sem noção
Idéias absurdas que não floresceram em qualquer Nação

A oratória é forte e convincente
Leva cada ouvinte
Quem sabe, a emoção comovente
Mas no resumo, só há indigente

Não é preconceito, pode crer!
É indigente pela pobreza do não ler
Ou se leu não soube compreender
Se não leu, foi espuma no mar do saber

Foi assim contam, por aí os compêndios
Com alguns enlouquecidos e seus tédios
Depressivos, isolados em seus devaneios e ilusões
Sob aplausos de mãos vazias e dedos sem noções

Embriagado pelo sonho do eterno poder
Sem estrutura de cabedal para o concorrer
Apoiado nas bajulações e nos objetivos do apenas ter
Esqueceu que antes vem e está o ser

Ser digno, verdadeiro, ter noção e um pouco de saber
Saber respeitar limites do social viver
Respeitar convenções, costumes, códigos e cada artigo
E publicamente o não proclamar: nem os ligo!

O discurso nos remete ao passado
Triste, impiedoso, maligno e cruel
Seres humilhados, clã asfixiado e trucidado
Na câmara de gaz o exterminar sob fel

Historicamente mais uma construção mentirosa
Trilhando passos numa estrada enganosa
Areia movediça tragando consciencia esperançosa
Do dispor de um jardim florido com linda rosa

Porem, foi é e será esse o ocaso
De quem se proclama o mais honesto, o salvador
Conduzindo seu povo ao sabor
Da enganação, mesmo sabendo de seu fracasso

Não mencionei o nome de ninguém
Ilustrei com o vídeo a passagem
Da estupida balela na linguagem
Como quem falou ante plateia na pastagem

Com todo respeito faço esta postagem
À servir de chamamento de atenção
Sem preconceito com quem fecha a visão
Obstrui a audição ou apenas acredita em visagem
Lúcio Reis
Em Belém do Pará . Brasil em 02/02/2018




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