terça-feira, 27 de junho de 2017

Chama o Sargento!
Chama o sargento
Berrava aquele ator
Sob droga e em grande tormento
Anestesiado, mas em triste dor
Fora de si e como biruta sem cor
No xadrez da viatura policial, algemado
Apos traquinagens ter aprontado
Na pacata cidade por ele visitada
E agora bem mais conhecida e falada  
Mas até, é possível colher
E algo interessante perceber
Do apelo do artista embriagado
O que a sociedade, talvez não consiga ver
Que no grito rouco gritado
O perigo que ronda e espreita esta Nação
Ante volumosa, abrangente e progressiva corrupção
Que vem assolando, atacando cada republicana Instituição
Na mais vil e sórdida destruição
Com atos tão mirabolantes
Absurdamente intrigantes
Que cabe a racionalidade
Perguntar: será mesmo tudo isso verdade?
Por toda essa irracional realidade
Vem a escolha racional
Berrada na garganta do embriagado
Como saída mais do que natural
Chama o sargento!
E que venha com seus pares fardados
Para que o Brasil não venha a ser alvejado
E ser mais um corpo estendido no chão
Depois tanto ser ultrajado
E publicamente rasgado o seu Pavilhão
Lúcio Reis
Belém  do Pará
Em 27/06/2017




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